sexta-feira, novembro 30, 2007

Taí a prova...



..de que dá pra ser gorda e linda...

...mas tem que ser MUITO linda pra ter o privilégio de ser gorda sem perder a majestade. :S

Go, LAZY TOWN!


Quando Lazy Town apareceu no Discovery Kids, eu não sei se já estava grávida, mas com certeza a Julia não havia nascido. Lembro de ter lido a sinopse da estréia no guia de programação e achado uma tremenda baboseira : Uma cidade onde todo mundo é preguiçoso, até que chega a sobrinha do prefeito e bota todo mundo pra se mexer. Junte a isso um super-herói que só come frutas, verduras e legumes e faz ginástica (literalmente) o tempo todo. Eu nunquinha que iria parar pra ver um troço desses. Apesar de não ser mesmo parte do público-alvo, eu costumo assistir e gostar de programas infantis. Mas aquilo estava fora de cogitação...

O tempo passou, minha filhote nasceu e pegou gosto por TV. O Discovery Kids como canal favorito era uma escolha óbvia, já que sua programação é a mais voltada para crianças pequenas durante todo o dia. Começou com Pocoyo (pelo qual eu também me apaixonei), mas não demorou nada pra que minha filha se encantasse com as cores e as músicas de Lazy Town. E eu acabei prestando atenção em um...dois..três episódios...

Tá, tá , tá... Hoje eu dou o braço a torcer. GO, LAZY TOWN!! *risos* Acho que tanto quanto mãe como pessoa tentando levar uma vida mais saudável, temos que aplaudir uma fórmula funcional pra combater o sedentarismo e o vício em fast e junkie food desde a infância...Deus queira que minha Julia nunca passe o perrengue que eu passei por toda a adolescência...E se tiver que ser Sportacus quem vai nos salvar , que seja! :D

quinta-feira, novembro 08, 2007

E esse "ã", de "Cauã"...

Hoje saiu nas notícias do MSN uma notícia cujo título era Cauã Reymond "amarela" em ensaio fotográfico!. A reportagem diz que Cauã deveria fazer umas fotos em que aparecia se agarrando com uma modelo, nos maiores amassos, mas não quis. Namorado da ex-Miss Brasil, ex-Big Brother e atual-arremedo de atriz "Grazi" Massafera, recusou-se a grandes atracações com a modelo, porque "A Grazi não vai gostar..."

Olha, apesar de ser feio que nem trombada de jamanta com betoneira, e namorar um ícone de antipatia, achei legal a atitude dele.Ao contrário do site, que publicou a nota com um certo tom de cinismo e gozação, eu penso o seguinte: o cara tá respeitando a parceira dele. Independente dela ser uma ciumenta chata ou dele ser um encoleirado cagão, isso não é problema nosso: onde já se viu homem comprometido aparecer em público "de amasso" com outra? Não interessa se é de mentirinha, se é "artístico". É desrespeito ao relacionamento e fim de papo. É feio, e pronto.

Eu já acreditei em "beijo técnico" e em todas essas patacoadas de atores e atrizes, e até acredito mesmo que os bons e verdadeiros atores e atrizes até consigam separar a interpretação da vida real. Mas tá pra lá de óbvio que há muito tempo essa profissão deixou de exigir tanta "profissionalidade" de seus praticantes: haja visto o número de casais que se formam e desmancham a cada novela, a cada "par romântico fictício".

Posso até ser ciumenta, mas burra é que eu não sou mesmo. Pegação com outra? Se eu pudesse, não teria nem em sonho, quanto mais na TV, em foto de revista..! Sou casada com um ex-modelo, já tive minhas experiências no mundo artístico, e recentemente (pra espanto absoluto do agenciador) me recusei terminantemente a me meter com isso de novo. Eu sei o quanto isso mina uma relação monogâmica, fechada e tradicional como a minha. Talvez funcione em outros relacionamentos, ou com outras mentalidades...(viva Tarcísio e Glória!) mas comigo no way.

Não há vaidade nesse mundo que valha o sacrifício de um verdadeiro amor.

terça-feira, novembro 06, 2007

On/Off

Engraçado como somos escravos do nosso próprio corpo. É muito mais fácil deixarmos nossa mente refletir o nosso físico do que o oposto. Podemos acordar alegres, e ao olharmos no espelho, se não gostamos do que vemos, logo vem o mau-humor. Ao sentirmos um cheiro, um gosto, uma sensação que nos remeta a um momento bom ou ruim em nossas vidas, imediatamente voltamos ao estado de espírito da situação. E não adianta dizer que lembranças são mais mente que corpo: nosso corpo também é nossa mente e as sinapses que ela faz. Nossas sensações se desencadeiam a partir desses impulsos elétricos, dessas interpretações que nosso cérebro faz do que nosso corpo recebe.

Ficar "zen" é muito mais difícil do que pensamos. "Desligar" esses receptores e "parar" essas associações inoportunas...

Ohmmmmmmmmmmmmmmmmmmm...

domingo, novembro 04, 2007

Só sabe quem já esteve lá...

Apesar de nunca ter efetivamente morado numa terra estrangeira, uma coisa eu posso afirmar: não há lugar no mundo como a nossa pátria. Ela pode ter todos os problemas possíveis, pode ser o pior lugar do planeta, mas é sempre a sua terra, a sua casa. É aquele canto do mundo onde você não é estrangeiro. E isso, pelo menos pra mim, faz uma diferença absurda. Na minha concepção, ninguém seria capaz de se sentir verdadeiramente "da terra" sendo forasteiro.

E hoje, acreditem, eu mais do que nunca tenho certeza de que não nasci para sair da minha terra, na qual eu tive tanta sorte de nascer.

Argh.

quinta-feira, novembro 01, 2007

Aborto sim, mas não pra mim!

Querem saber? Andei lendo e refletindo sobre o assunto, e hoje posso chegar e testemunhar aqui em rede mundial que eu, uma ferrenha opositora à legalização do aborto (ou ao "direito de escolher", eufemismo hipócrita que eu particularmente desprezo, já que extermina o direito de escolha a vida que teria o bebê), mudei de opinião. Em partes, já que os motivos que encontrei para isso jamais justificariam uma legalização, e sim, uma descriminalização do aborto.

Porque aborto é como droga: hoje em dia, quem quiser e tiver meios pra usar, encontra fácil em qualquer lugar. Cair na mão de aborteiro/açougueiro, sofrer as conseqüências de uma tentativa caseira e sem infra-estrutura...é a mesma coisa que o usuário que se arrisca entrando em bocada pra comprar sua droga. Quem tem grana, vai em clinica de luxo. Quem tem grana recebe pó no delivery, ou compra no conforto e segurança de sua faculdade...

Legalizar o aborto, tipo "liberou geral" é um absurdo, porque contribuiria ainda mais com a falta de educação desse povo. Sobrecarregaria o sistema de saúde, e, na minha opinião, isso disseminaria ainda mais as DST´s. Eu acho o cúmulo gente que usa camisinha só pra não engravidar. "Hello-ooou!" Gravidez é o menor dos problemas que se pode ter em não usar preservativo!! E não é só AIDS o que se pega numa relação desprotegida, não! Só porque neguinha toma pílula e os dois são soronegativos, isso ainda não quer dizer que nada aconteça.Na melhor das hipóteses, você garota, principalmente, pode acabar pegando uma coceira bem incômoda, de alguma outra infeliz que teve a mesma idéia desvairada que a sua...

Por outro lado, viabilizar a opção de não ter um filho, também evitaria certas catástrofes como as mães que jogam recém-nascidos em lagoas e córregos, atiram os bebês pela janela, enfim... Essas atrocidades que vemos hoje em dia. Um colunista da revista VEJA chamou a atenção para o fato de que essas mulheres são sempre pobres, quiçá paupérrimas. Não existe crueldade entre os ricos? Existe. Mas também existe aborto. Ilegal, mas real.

Sei lá. É triste pensar que, mesmo com camisinha, com pílula do dia seguinte, com anticoncepcional, com tudo isso, ainda temos que recorrer ao aborto como solução para a falta de educação do povo. Percebe que, se o povo tivesse um pouco mais de ética, moral e boa conduta, não seria necessário proibir o aborto: as pessoas saberiam por si só que essa seria uma atitude extrema, da qual apenas se lançaria mão em casos excepcionais, como doenças do feto, estupro, risco de vida para a mãe, etc... Mas com a taxa de natalidade descontrolada, a explosão demográfica e, conseqüentemente, a violência infantil e desequilibrio sociais gerados, o "jeito" é legalizar o aborto pra piriguetada poder dar á vontade. Sorte também dos malandros de plantão, ninguém mais vai precisar cair no golpe da barriga.

Se isso não pesa na consciência de quem faz, se eles pensam que isso não agride o físico de quem sofre, se isso é a única solução pra salvar milhares de crianças de uma vida miserável com pais e mães que não as merecem, então tá, eu levanto essa bandeira.

Aborto, sim. Mas não pra mim.

Happy, happy hell-o-ween..!

Trocentos anos sem atualizações, mas sobretudo, sem muita vontade de escrever. Estou perdendo aquela fúria literária de antigamente. E isso é ruim, muito ruim.
Na verdade, assunto para colocar em pauta tenho de sobra, mas acabo deixando que a oportunidade passe em branco simplesmente porque não sei até que ponto é correto - ou no mínimo simpático - de minha parte, publicar estes pensamentos. São coisas que eu gostaria de discutir, sim, mas não tenho com quem. Pois sei que incomodaria a muita gente saber o que eu realmente penso a respeito de algumas coisas. Talvez algumas pessoas até se ofendessem. Pessoas, principalmente, a quem eu jamais gostaria de ofender. Por isso, me calo, quando o que eu mais queria era gritar.