terça-feira, julho 06, 2010

Maquininha de escrever

Estava lendo uma matéria sobre pessoas que ainda usam a máquina de escrever, gravam em K7, fotografam e filmam com câmeras antigas... Os autores do texto chamaram isso de "cultura de resistência". Agora já sei que meus pais não são malucos parados no tempo: são (como o nome em si já evoca uma banda das antigassas) "Heróis da Resistência".
Se vocês acham que "maquina de escrever"é uma coisa do "tempo do Onça", pois eu aprendi a datilografar em uma de 1835 ou 1935 (está gravado o ano bem na frente dela, uma Remington, mas não me recordo exatamente.). Não que funcionasse maravilhosamente, mas dava para escrever coisas nela. Ainda deve dar, se eu me interessar em montar uma expedição à garagem da casa de meus pais, resgatá-la e dar-lhe uma bela limpeza. O que eu mais gostava nela, é que além do preto ela escrevia em vermelho, verde e amarelo. Mais chique, impossível.
Nunca tive máquina de escrever elétrica. Lembro de uma amiga - Michelle Dariva, de muitas pizzas e confusões - que tinha uma no quarto. Eu achava aquilo mágico. Mas demorei muitos anos para sair do velho caderno-e-caneta. Mesmo depois que tivemos um 386 (que acho que nem tinha processador de texto) e depois um Compaq Presario com Pentium II (ooooooh!!) - eu ainda preferia escrever à mão. Foram os blogs que me acostumaram a ser criativa no teclado - além de ser muito legal poder escrever conversando com umas cinco pessoas ao mesmo tempo no MSN. Eu sou ótima em multiconversas: sempre sobra papo pra todo mundo!! O Fúlvio disse que vai fazer uma petição no Orkut: "BOTÃO OFFLINE PARA A ROSINHA!", mas aí, como vão ficar as reuniões da turma? "É DE CAROÇA!" , "OLHA O GATO!", 'DE VINTE, PAPAI!"..?? Ah, fala sério!

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