terça-feira, dezembro 09, 2008

Ao vazio

Que droga. Já tenho escrito tão pouco, e ainda é mais triste perceber que as últimas postagens foram tão... rasas. Ou melhor, cheias de significado, mas só para mim. Não há sentido em publicar um blog que só o autor entende. Faz?
Mas ultimamente, talvez eu precise ser assim mesmo, cheia de códigos e mistérios. Minha vida mais do que nunca é um livro aberto, mas não vejo mais tanto sentido em abrí-lo publicamente. Com certeza, seria mal-interpretada. E, pela primeira vez, eu me importo com isso.

Também porque no momento, neste exato momento, enfrento uma situação difícil que pode piorar se eu a revelar. Gostaria, no entanto, de escancarar aos quatro ventos a verdade, expôr minha opinião, meus pensamentos, botar em pauta esse assunto. Mas, infelizmente, preciso calar. Ao menos para vocês, ao menos por enquanto. Não por mim, mas por respeito ao próximo.

Mas, se tudo tem um lado bom, estou gostando do tempo e da relação que estou tendo com meus pais. É algo diferente, sinto que agora, pela primeira vez, eles me vêem como adulta e sentem-se felizes por eu ser quem me tornei. E isso me dá uma tranqüilidade e um prazer muito grandes. Afinal de contas, eles parecem estar satisfeitos pela mulher que criaram. E eu me sinto muito contente em ter certeza de que não decepcionei meus pais.

Coisas as quais só começam a importar realmente depois que nos tornamos pais também

:)

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